sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Diversidade dos Carismas: Cap.8 - Clarividência (Resumo)

O autor coloca que a clarividência normalmente engloba um conjunto bastante vasto de manifestações, passando por percepções de memória, visão de desencarnados, autoscopia (visão dos órgãos internos), deslocamentos no tempo/espaço, premonição, flashes de intuição, gerando uma confusão sobre o termo. Ele propõe que se classifique a clarividência como o fenômeno onde há visão à distância, no tempo e/ou no espaço e que tal fato ocorre usualmente através de um desdobramento perispiritual, como por exemplo no fenômeno da janela psíquica. Trata-se portanto de um fenômeno anímico, ou seja, uma atividade do espírito encarnado, sem a participação dos espíritos.
Dessa forma, o autor distingue a mediunidade de vidência da clarividência. A vidência é um fenômeno mediúnico pois, como postula Kardec, faz-se necessária a intervenção de um espírito desencarnado para que ela ocorra, constituindo um intercâmbio energético e de vontades, sendo possível através da combinação de fluidos das partes participantes. É a faculdade de ver espíritos, seja em estado normal (acordado), sonambúlico ou próximo dele e que usualmente trata-se de uma crise passageira, não sendo permanente. Kardec inclusive recomenda que se espere o desenvolvimento natural dessa faculdade para evitar os perigos de superexcitação da imaginação (alucinações).
Hermínio Miranda complementa sua informações nos dando a saber que os órgãos físicos estimulados pelos espíritos para a produção de quadros/imagens e sons/vozes nos médiuns são respectivamente o diencéfalo e a cóclea.

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