Déjà vu = o já visto.
O autor propõe três hipóteses para a ocorrência do fenômeno:
1) A pessoa viveu em determinado local com determinadas pessoas em uma encarnação passada e consegue identificá-los em alguma instância quando os reencontra;
2) A pessoa teve um desdobramento perispiritual anterior ao fato (em sonho, por exemplo) e viu com seu espírito, o que depois acaba vendo fisicamente;
3) A pessoa consegue deslocar-se também no tempo e antevê algo que está para acontecer e que quando ocorre é como se fosse um filme que assiste pela segunda vez.
Hermínio Miranda também fala em particular sobre o êxtase. O êxtase é um fenômeno de desdobramento mais profundo, onde o espírito se torna mais independente. Kardec nos fala sobre as complicações na análise das experiências ocorridas durante este fenômeno pois quando não dispomos de conceitos ou palavras adequados para compreender e relatar essas experiências, podemos ser levados a certas especulações que nada tem com o fenômeno em si. Citando Kardec, em Óbras Póstumas:
Há por vezes, no extático, mais exaltação que verdadeira lucidez, ou melhor, a exaltação lhe prejudica a lucidez, razão porque suas revelações são com frequência uma mistura de verdades e erros, de coisas sublimes e outras ridículas. (Kardec, Allan,1978)
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